Daniela Schneider

Daniela Schneider

 

Daniela Schneider nasceu em São Paulo em 1955. Viveu 6 anos em Campos do Jordão, durante a sua adolescência. Voltou para São Paulo para estudar e trabalhar. Cursou Jornalismo na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) e foi durante o curso que seu interesse pela fotografia foi despertado. Montou um laboratório de revelação e ampliação em preto-e-branco em sua casa e passou a participar de diversos cursos e workshops na área.

A fotografia, no entanto, sempre foi desenvolvida paralelamente à sua profissão principal, o Comércio Exterior.

A partir de um curso de Fotojornalismo no início da década de 2000, passou a desenvolver ensaios. O primeiro trabalho foi A cor em Heliópolis em 2003-5, com base em uma matéria publicada na Folha de S. Paulo, sobre o início de um projeto de reforma e pintura de fachadas de casas na comunidade de Heliópolis, comandado pelo arquiteto Ruy Ohtake. Daniela documentou todo esse processo – antes, durante e depois. Ao levar o resultado ao arquiteto Ruy Ohtake, teve seu trabalho adquirido e exibido na VI Bienal de Arquitetura em 2005 (40 imagens) e publicado em seus diversos livros, até hoje.

Em seguida dirigiu seu foco às paredes descascadas e às camadas de outdoors rasgados, antes da lei Cidade Limpa, um trabalho mais pictórico e abstrato chamado Cicatrizes da Cidade (2006-7).

O projeto seguinte foi denominado Linhas Aéreas (2008-9), um ensaio sobre fiação e conexões elétricas urbanas, em preto-e-branco contrastado e gráfico, seguindo o mote de buscar beleza e poesia onde o olhar das pessoas normalmente passa despercebido. Este trabalho foi exposto em mostras individuais em São Paulo (Café Aprendiz, Espaço OpHicina e Livraria Cultura) e Londres (Galeria de arte do Chelsea & Westminster Hospital e Picture this Gallery).

Após este trabalho, veio Largo da Batata (2011-13), uma documentação da transformação deste espaço e do comércio popular que ainda resistia, antes de sua “expulsão” devido à inevitável gentrificação.

Daniela foi finalista do PhotoEspaña em 2 ocasiões (com Linhas Aéreas e Largo da Batata) e teve trabalhos publicados no El País (foto de capa do caderno PNUD – edição de Jul/10) e na revista Urban World, da UN-Habitat (foto de capa da edição de Dez/09-Jan/10).

Nos últimos 2 anos (2015-16), Daniela dirigiu seu olhar para o Minhocão, um espaço que sempre a atraiu, pela sua diversidade e riqueza. Concentrou-se nas janelas e em vestígios deixados pelos seus moradores, buscando captar algo de suas vidas, tendo diante de si um viaduto que invade incessantemente a sua privacidade com poluição, ruído e curiosidade alheia. Deste trabalho, denominado Tribos, 50 imagens foram expostas na Galeria Fass/Utópica de 26 de novembro de 2016 a 11 de fevereiro de 2017.

Atualmente está participando de uma mostra coletiva Ser Urbanode 11 a 30 de junho de 2017, juntamente com outros 11 fotógrafos, no Conjunto Nacional, São Paulo.

***Biografia tirada do site da artista***

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