Roberto Kenji Fukuda

Biografia Roberto Kenji Fukuda

Escultor, pintor, gravador.
É filho do artista plástico Tamotsu Fukuda. Em 1955, sob orientação de seu pai, iniciou-se pintura. Sua primeira exposição ocorreu em 1963, na cidade de Lins (SP), realizando, depois, inúmeras mostras. Participou das seguintes exposições coletivas: em 1979, em São Paulo, na Mostra Senac; em 1985, em Berlim (Alemanha), na Coletiva; em 1988, em Curitiba (PR) e Rio de Janeiro (RJ), na Coletiva 80 Anos da Imigração Japonesa Brasil, na Galeria de Arte Ida & Anita e na Fundação Mokiti Okada. Fora do Brasil, expôs, em 1989, Paris e, em 1990, na Flórida (Estados Unidos). Sua escola é, principalmente, a Abstrata: Tachismo. Fukuda é conhecido por sua linha de trabalho em composição com manchas.
Há poucos anos fez sua entrance no universo tridimensional, durante sua primeira exposição de esculturas que aconteceu em 96, aqui em São Paulo.
Com formas aparentemente informais, Fukuda trabalha profundamente sua criação, que tem como base os signos orientais. ‘Virtuosismo técnico’ são características de suas obras que transmitem, além de beleza, força e muita leveza.
Kenji Fukuda vive das artes plásticas- começou sua carreira como pintor figurativo: naturezas mortas, retratos e paisagens. Nos idos de 80, iniciou sua fase abstracionista viajando pelo mundo, expondo nas mais conhecidas galerias européias e americanas.
O artista revela que “o abstrato é muito mais difícil que o figurativo; a harmonia e o equilíbrio simbolizam o abstrato perfeito, e o abstrato perfeito, e o abstrato é a última fase do artista plástico. Nele há possibilidades infinitas”.
Há 20 anos trabalhando, Fukuda, que nasceu no interior de são Paulo e começou a gostar de artes observando seu pai, já fez grandes exposições. Suas esculturas e telas podem ser encontradas no acervo de grandes instituições brasileiras, em Genebra, Suíça, Miami, Nova Iorque, Paris e Iwakuni no Japão.

“A fase figurativa é sempre o início e é muito importante para adquirir experiência, encontrar caminhos. Com o tempo fui enxergando outras possibilidades e criando a concepção de que a pintura deve ser mais livre” conta Fukuda, que hoje utiliza texturas, cores fortes e chapadas que se colam em seus quadros. Mas não se trata de um silêncio que se vale de si mesmo para criar um leque de observação que as pessoas descobrem a partir do título da obra, cujo resultado final se traduz como sendo de um lirismo plástico repleto de serenidade.